terça-feira, 16 de novembro de 2010

Amor ou apego?



Como sempre, quando as coisas estão desandando na minha vida, eu sempre abro o blog do Psicólogo Roberte para ler mais e mais uma vez alguma reflexão sobre algum assunto em questão. Pois bem, acho que esse texto vai servir e ajudar outras pessoas. Passar por uma situação dessa é, de fato, complicado.
Estou num momento de superação e reconstrução do eu. Não, não vou me matar.

. Às vezes existem pessoas que não sabem o que é amor, porque não entendem o que a palavra ''compromisso'' quer dizer. Elas confundem amor com apego. Apego não é amor. É convívio, hábito, rotina. É saber que alguém zela por você. 

Tá. Pra mim, isso não basta.

É preciso seguir princípios básicos de respeito. 
Dentre as regras básicas são: Não minta, não traia.
Quando você assume compromisso com alguém, essas duas regras tem que valer (aliás, EM TODAS as situações eu acredito que a verdade deva imperar. Não importa o quanto uma verdade possa doer, uma mentira sustentada por muito tempo leva a decepção, perda de confiança e até mesmo transformar um amor em desprezo.)

Outra coisa. Eu sempre acreditei na evolução das pessoas. Digo por mim mesma, porque até alguns anos atrás eu não passava de uma desmiolada. Hoje, me considero muito mais madura - ainda que não consiga conter as lágrimas.

Quantos aos outros, eu não posso julgar ninguém. Acredito que o travesseiro seja um ótimo encontro entre a consciência e seus atos. É verdade que eu, normalmente, sou meio ingênua e dou crédito a quem já está devendo até as calças. Todo mundo tem o seu limite - ainda que ele demore a acontecer.

Além disso, o mundo está cansado de tantas palavras. Não quero me estender mais. Mesmo porque, a vida é feita de ATOS e não de palavras. Palavras são evasivas, por mais lindas que se pareça.
Quer ver?

Leitor, eu te amo!
O papel aceita tudo, você pode falar o que quiser, mas são os seus atos que irão definir quem você é.

Nunca se esqueçam disso.

Um abraço, e fica aí uma ótima leitura.



Vou me matar por sua causa!

Caro(a) leitor(a), quantas vezes já souberam de uma fala assim? Quem pode confiar numa pessoa assimComo pode alguém fazer uma afirmação dessas e declarar amor ao mesmo tempo? E pior ainda é aquele que, sabendo muito bem que não vai morrer, faz da vida um melodrama do tipo novela mexicana.
Pois creia, isso ocorre, as vezes debaixo de nosso nariz.
Dois personagens. O primeiro, um sarcástico chantagista, que nomeia a chantagem e o medo como suas principais armas para manter por perto de si o que julga que iria perder. Que aliás, quando chega nessa fase, já perdeu, e está simplesmente se negando a entregar. O segundo, aquele que já tinha ido embora, e precisa voltar como escravo de um carrasco cruel chamado culpa, na maioria das vezes abdicando de tudo o que de bom a vida poderia lhe proporcionar, visto que a decisão de acabar um relacionamento era sinal claro e meritório de que não era bom, por causas várias.
É claro que alguns leitores vão correr em defesa do suicida. Mas o que quero ressaltar aqui, é tratar-se de uma pessoa que precisa de tratamento, e não que o chantageado ceda e retorne, as vezes até confirmando um casamento lacrado sob os votos do medo e da angústia, quando não, pela mentira. Muitos casamentos já começaram fracassados simplesmente porque foi um casamento de mentira: por pena!!!
Sempre que o fim chegou, o que gerou esse ato descontrolado, é porque algo muito melhor estava ocorrendo, e esse algo melhor na maiora das vezes, é deixado de lado, e na troca, todos saem perdendo sempre. Não se nutre um amor com medo. Quem garante que a pessoa não tentará novamente frente a qualquer outro pequeno impasse? Enfim, temos visto que essa é a pergunta que fica na cabeça do chantageado para o resto da vida. E ao fim da vida, nos consultórios de psiquiatras, psicólogos, ou nos confessionarios das igejas, encontramos pessoas se perguntando o que fizeram de suas vidas.
Na verdade, fica aqui um recado, se você passa por situação equivalente, por favor, procure atendimento profissional na área da saúde mental, ou se for a outra pessoa, ajude provendo tratamento, mas não ceda em hipótese alguma à chantagem. Isso será sinal de fracasso total, e possivelmente, doenças e infelicidade. O preço será muito alto. O crescimento do outro será mínimo, pois não pode elaborar a própria fraqueza, já que a troca pelo selo da vitória. E o da pessoa chantageada, nenhum, já que vai acumular desgosto e insatisfação pessoal.
Quando gostamos muito de alguém, não desejamos seu mal.
O medo é a energia que restringe, paralisa, retrai, leva-os a fugir e esconder-se, e fere.

O amor é a energia que expande,
 move, revela, leva-os a ficar e partilhar, e cura.

Sucesso e paz

Nenhum comentário:

Postar um comentário